Especialistas
defendem que o sal refinado ou de cozinha deveria ser usado com moderação na
preparação dos alimentos e retirado da mesa para evitar a adição a refeições já
prontas. “Ele é uma mistura de 60% de cloreto e 40% de sódio, substâncias que,
juntas, formam o sal”, explica a nutricionista Roseli Rossi, da clínica
Equilíbrio Nutricional, em São Paulo.
1 g de
sal refinado = 400 mg de sódio
Sal light
O sal
light pode ser uma boa alternativa para controlar melhor a hipertensão. Embora
50% de sua composição seja de cloreto de sódio, 50% são de cloreto de potássio,
aponta a nutricionista Sandra da Silva Maria, da clínica Gastro Obeso Center. O
que isso significa? O corpo depende de um equilíbrio hídrico regulado por sódio
e potássio, sendo o primeiro retentor de líquidos e o segundo diurético.
Ingerindo os dois, portanto, o organismo não retém tanta água e, assim, não
leva ao aumento da pressão arterial. Ele só não é recomendado a indivíduos com
doenças renais, uma vez que o problema leva ao acúmulo de potássio nos rins, o
que pode favorecer doenças cardíacas.
1 g de
sal light = 197 mg de sódio
Sal
grosso
Tradicionalmente
usado para temperar carnes, o sal grosso evita o ressecamento dos alimentos
justamente por não ter passado pelo processo de refinamento. Ele apresenta a
mesma quantidade de sódio do sal de cozinha, portanto.
1 g de
sal grosso = 400 mg de sódio
Flor de
sal
“Considerado
um sal gourmet, a flor de sal costuma estar presente apenas em restaurantes
mais requintados”, aponta a nutricionista Sandra. O tempero é obtido na camada
superior das salinas antes de serem depositadas no fundo, quando, então, se
transformam no sal marinho. A coloração acinzentada se dá devido à presença de
areia, mas também é comum o uso de outros elementos para alterar a cor do
produto.
1 g de
flor de sal = 450 mg de sódio
Sal
marinho
De acordo
com a nutricionista Roseli, o sal refinado e o marinho são praticamente iguais,
contendo mais de 99% de sódio em sua composição. A principal diferença está no
formato dos grãos: enquanto o primeiro é refinado para passar pelo buraco do
saleiro, o segundo passa por um refinamento mais rústico, resultando em grãos
irregulares, mas não tanto quanto os do sal grosso. “Essa particularidade faz
com que o sal marinho gere uma ‘explosão de sabor salgado’ na língua”, afirma a
nutricionista Roseli. Assim como o sal de mesa, ele pode temperar carnes, aves,
peixes, verduras e legumes, realçando o sabor desses alimentos.
1 g de
sal marinho = 420 mg de sódio
Sal negro
O sal negro
é um sal não refinado procedente da Índia. “Por conta de compostos de enxofre
presentes em sua composição, ele tem um forte sabor sulfuroso”, diz a
nutricionista Roseli. Outro fator que chama a atenção é a cor cinza rosada, que
evidencia sua origem vulcânica. Além de compostos sulfurosos, o sal negro é
formado por cloreto de sódio, cloreto de potássio e ferro. Pode temperar
receitas com carne, aves e peixes e também ser utilizado na finalização de
pratos.
1 g de
sal negro = 380 mg de sódio
Sal rosa
do Himalaia
Encontrado
aos pés do Himalaia, região que há milhões de anos foi banhada pelo mar, o sal
do Himalaia é considerado o mais antigo e puro dos sais marinhos. “Ele tem
quase metade do sódio encontrado no sal comum e possui mais de 80 minerais,
tais como cálcio, magnésio, potássio, cobre e ferro”, afirma a nutricionista
Roseli. Por conta disso, os cristais ganham tom rosado e sabor agradável e
suave. De acordo com a especialista, ele pode ser usado em carnes, aves,
peixes, saladas e legumes, além de cair muito bem na finalização e decoração de
alguns pratos.
1 g de
sal rosa do Himalaia = 230 mg de sódio
pesquisa: google.
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