Hábitos saudáveis são essenciais a todas as idades, mas para que tragam resultados positivos, precisam ser incorporados e adaptados a rotinas em geral e seguidos realmente como “hábitos” e não com uma “intransigência irracional”.
A compreensão e identificação dos benefícios de novos hábitos são essenciais à sua manutenção, permitem as boas escolhas e a flexibilização das mesmas.
Quando as mudanças se tornam obsessivas e passam a se sobrepor à razão e ao controle das ações, é preciso estar atento e rever os motivos e condições que as estão reforçando. Esse pode ser o caminho para o desenvolvimento de uma patologia!
O conceito de ortorexia foi criado em 1997 pelo médico norte-americano Steven Bratman, que uniu os termos gregos orto (correto) e orexis (apetite) para classificar os pacientes que não se enquadravam em nenhum dos já conhecidos distúrbios alimentares. Essa denominação passou a ser usada para as pessoas que buscam uma alimentação saudável de forma tão obsessiva que são capazes de adotar medidas extremas para, no seu entendimento, manter a “pureza” do organismo e preservar a saúde. Aos poucos, essa limitação se restringe tanto que a quantidade e variedade de alimentação levam à deficiência importante de nutrientes e consequentemente a complicações de saúde muitas vezes irreversíveis. Pode levar ao isolamento social, pela obsessão de seu portador em garantir a qualidade de sua alimentação.
Comentários