O
que torna a doença de Alzheimer tão aterrorizante é a sua inevitabilidade. Não
temos vacinas ou medidas preventivas, de forma que ou você tem (ou terá)
Alzheimer ou não. E uma vez que você tenha, há pouca esperança de recuperação,
porque não temos nenhum tratamento ou cura.
Mas
e se pudéssemos detectar a doença anos antes que seus sintomas começassem a
aparecer, para dar não só aos pacientes a chance de retardar sua progressão,
mas também aos pesquisadores uma melhor visão sobre como ela se desenvolve?
A
“prova de conceito” de um novo exame de sangue acaba de ser concluída, e a
equipe responsável relatou “uma precisão sem paralelo” na detecção dos estágios
iniciais da condição.
“É
comumente aceito atualmente que as mudanças relacionadas ao Alzheimer começam
no cérebro pelo menos uma década antes do surgimento de sintomas reveladores”,
diz Robert Nagele, membro da equipe, da Universidade de Rowan, nos EUA.
“Pelo
nosso conhecimento, esta é a primeira análise de sangue utilizando
biomarcadores de auto- anticorpos que podem detectar com precisão a doença de
Alzheimer em um ponto mais cedo no decurso da doença, quando os tratamentos são
mais suscetíveis a serem benéficos – isto é, antes que uma devastação muito
grande do cérebro ocorra”.
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