Um estudo recém
publicado na revista “Cell Reports” sugere que uma dieta que mimetize os
efeitos do jejum pode reduzir os sintomas da Esclerose Múltipla.
A mesma equipe de pesquisadores, da Universidade do Sul da
Califórnia – EUA, demonstraram que ciclos similares, mas com períodos mais
curtos de dieta semelhante ao jejum e, associada a um anticancerígeno, protegia
as células normais e enfraquecia as células cancerígenas. Em um
outro estudo, os pesquisadores também verificaram que a dieta
diminuía a gordura visceral e reduzia os marcadores de envelhecimento e
doenças nos ratos e seres humanos.
Estes achados
levaram, recentemente, os pesquisadores a avaliar o potencial da dieta no
que diz respeito à doença autoimune. Os cientistas começaram por
administrar a um grupo de ratos com doença autoimune três ciclos desta
dieta ao longo de três dias, a cada sete dias, durante três ciclos. O grupo de
controle foi alimentado com uma dieta normal. Verificou-se que a dieta
semelhante ao jejum reduziu os sintomas da doença de todos os animais, tendo
causado uma recuperação completa em 20% dos ratos.
Análises
posteriores revelaram que estes animais apresentavam níveis aumentados
do hormônio esteroide, corticosterona, que é liberado pelas glândulas
adrenais a fim de controlar o metabolismo. Verificou-se ainda uma redução
de citocinas (um tipo de proteínas) envolvidas na inflamação e uma melhora dos
linfócitos T – um tipo de células imunitárias envolvidas na imunidade.
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