Microbiota intestinal e câncer – novas descobertas – Abril-2016


E surge mais uma grande novidade sobre nossas queridas amigas, as bactérias intestinais. Além de causarem e impedirem a obesidade e outras doenças, as bactérias intestinais podem reduzir o risco de alguns tipos de câncer. Este estudo foi publicado na revista “PLOS ONE”.

Segundo Robert Schiestl, um dos autores, os médicos poderão em última instância analisar os níveis e tipos de bactérias intestinais no organismo e prescrever probióticos para substituir ou reforçar a população de bactérias com propriedades anti-inflamatórias.
Durante milhões de anos as bactérias intestinais evoluíram em bactérias benéficas e prejudicais. As benéficas adquiriram propriedades anti-inflamatórias e as prejudiciais promovem a inflamação.

No estudo, a bactéria Lactobacillus johnsonii 456, a bactéria benéfica mais abundante e que tem aplicações além da medicina foi isolada. Verificou-se que esta bactéria reduziu danos nos genes e a inflamação que está presente em muitas doenças, incluindo o câncer, doenças neurodegenerativas, doença cardíaca, artrite, lúpus, bem como no processo de envelhecimento.

Em um estudo anterior liderado por Robert Schiestl já havia demonstrado uma relação entre a flora intestinal e o desenvolvimento de linfoma, um câncer que tem origem no sistema imunitário. Agora, este estudo explica como a flora intestinal pode retardar o desenvolvimento do câncer, sugerindo que os probióticos podem evitar a formação da doença.

Comentários