Os olhos sabem de tudo




 

Para estimular o estado de meditação,
 aprenda para onde olhar Por Roger Cole 



No Yoga, escolhemos a postura que desejamos para moldar a consciência. Às vezes optamos por altas doses de adrenalina por meio de vigorosas extensões e, outras vezes, optamos por um intenso e bem preparado savasana (postura do cadáver). Muitas vezes escolhemos o meio do caminho entre a atividade extrema e o descanso extremo.
Nesse meio do caminho reside um estado mental divinamente equilibrado, dividido entre agir e recuar. É um estado focado; alerta, sem ser agitado; calmo, sem ser maçante; claramente consciente; totalmente desperto; e claro, objetivo e presente. Provavelmente está familiarizado com um dos mais eficientes caminhos para chegar lá: sentar-se calmamente, olhar para baixo em um ângulo confortável, mirar fixamente para um único ponto e respirar de forma suave. O que talvez não saiba é que a posição das pálpebras pode desempenhar um papel importante nessa prática. Ao abaixá-las o suficiente, nós mudamos nossa fisiologia de uma maneira que ajuda a nos acalmar e centrar.
Quando abrimos os olhos, dois músculos diferentes trabalham em conjunto para elevar as pálpebras superiores: o levantador superior da pálpebra e o músculo tarsal superior. Nenhum deles é forte o suficiente para levantar a pálpebra inteira sozinho, logo, se um deles estiver fraco ou paralisado, a pálpebra cairá. O levantador da pálpebra está sob nosso controle. Podemos ativá-lo ao abrir os olhos do mesmo modo que ativamos os músculos das mãos, por exemplo. Já o músculo tarsal superior é controlado pelo sistema nervoso simpático (a parte do sistema nervoso autônomo que prepara o corpo para a ação), e por isso não está sob nosso controle direto.





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