Dentro de
um ventre rechonchudo costuma se esconder um fígado obeso. Comparável a um
verdadeiro complexo industrial, esse órgão produz, estoca e transforma
substâncias vitais ao corpo. Mas, quando suas células ficam acima do peso, a
nossa maior glândula pode trilhar o caminho da falência. Pior: os pesquisadores
revelam que esse regime de engorda faz companhia a outros distúrbios sérios. Um
time da Universida de Washington, nos
Estados Unidos, acaba de apontar que a esteatose hepática, o nome científico da
gordura instalada ali, é um marcador de risco importante para o diabete tipo 2
e a formação de placas que entopem as artérias. "Tanto a gordura que se
acumula no abdômen quanto aquela que se deposita em excesso no fígado
contribuem com esses males", justifica, em entrevista a SAÚDE!, o
professor americano Samuel Klein.
A doença hepática gordurosa não alcoólica — denominação ainda mais complicada do infortúnio responsável pela esteatose — já é encarada como um problema em ascensão, já que pega carona na pandemia de obesidade que, vale frisar, não poupa o Brasil. "Fizemos um estudo com mais de 9 mil pessoas submetidas a exames de ultrassom e verificamos que quase 20% delas apresentavam a esteatose", lamenta o hepatologista Edson Parise, professor da Universidade Federal de Saõ Paulo. Se o grupo de investigados fosse formado por obesos mórbidos, a estimativa é que o número subiria para 92%. "Hoje esse acúmulo de gordura é o mal mais diagnosticado no consultório do hepatologista, o médico do fígado", afirma o especialista Hoel Sette Júnior, do Horpital Alemão Osvaldo Cruz,na capital paulista.
A doença hepática gordurosa não alcoólica — denominação ainda mais complicada do infortúnio responsável pela esteatose — já é encarada como um problema em ascensão, já que pega carona na pandemia de obesidade que, vale frisar, não poupa o Brasil. "Fizemos um estudo com mais de 9 mil pessoas submetidas a exames de ultrassom e verificamos que quase 20% delas apresentavam a esteatose", lamenta o hepatologista Edson Parise, professor da Universidade Federal de Saõ Paulo. Se o grupo de investigados fosse formado por obesos mórbidos, a estimativa é que o número subiria para 92%. "Hoje esse acúmulo de gordura é o mal mais diagnosticado no consultório do hepatologista, o médico do fígado", afirma o especialista Hoel Sette Júnior, do Horpital Alemão Osvaldo Cruz,na capital paulista.
Por Diogo Sponchiato
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