Musicoterapia: conheça algumas terapias feitas com música

 

A vibração do gongo, a delicadeza da lira, a refinada taça tibetana... Descubra alguns instrumentos musicais que podem ser importantes aliados nas terapias

 

Passarinhos cantando numa manhã de domingo. O barulhinho da chuva na hora de dormir. As buzinas insistentes que tornam o trânsito ainda mais desagradável. Estejamos ou não conscientes, vivemos imersos numa partitura sonora que influi positiva ou negativamente em nossa saúde física, mental e emocional. Se não podemos controlar os ritmos externos que desarmonizam a vida, a boa notícia é que existem terapias que tiram partido de acordes agradáveis para nos devolver o bem-estar.
“É possível tratar dores, aliviar o estresse e a ansiedade, restabelecer o equilíbrio do sistema endócrino, melhorar as dores de cabeça e ainda equilibrar e limpar os centros energéticos do corpo por meio do som”, afirma o musico terapeuta Diogo Camargo, de São Paulo. “Instrumentos específicos, como taças tibetanas, tingshas, gongos e mesa lira, entre outros, possuem uma variedade de harmônicos [sons simultâneos com base em uma nota musical fundamental, mais intensa] que são capazes de massagear cada célula do nosso corpo”, completa.
No livro Emotion and Meaning in Music (sem tradução brasileira), Leonard B. Meyer, americano estudioso do tema, parte do pressuposto da física quântica de que toda matéria estaria em constante vibração para explicar por que determinados tipos de som podem nos beneficiar. Segundo ele, se tudo o que vibra possui uma frequência – número de oscilações por segundo –, cada órgão do nosso organismo possuiria a sua. Ao emitir o som de um instrumento com essa mesma frequência, ondas sonoras e células entrariam em ressonância, reverberando um estado de saúde por todo o organismo. Da mesma forma, seria possível descobrir áreas doentes do corpo. “Por exemplo, quando manipulo o instrumento tingsha, que tem o toque de um sino, o órgão que está sendo trabalhado reage aos padrões de compressão e dilatação causados pelas ondas sonoras. Se há algo errado, a frequência é alterada, e os harmônicos oscilam”, explica o terapeuta sonoro paulistano Peterson Menezes.

ver mais :

 

Comentários