Antes de
bater os olhos neste texto, presumo que você tenha usado pelo menos três grupos
articulares. Primeiro, dobrou os joelhos para se sentar. Daí, com a ajuda do
cotovelo, colocou a revista em uma posição confortável à leitura. Por fim, seus
dedos folhearam as páginas até chegar aqui. Atitudes simples como essas
dependem de uma seleção de estruturas dobradiças que garantem movimento ao
esqueleto. Como elas não são de aço, carecem de cuidado, ainda mais no ano que encerra
a década do osso e da articulação, instituída pela Organização Mundial da
Saúde.
Infelizmente, as desordens nas juntas não são assunto do passado. Estima-se que até um terço da humanidade conviva com elas. Com o aumento da expectativa de vida e a pandemia de obesidade, a artrose, a versão mais comum do martírio, amplia suas vítimas. "Depois dos 50 anos ninguém escapa desse problema marcado pelo desgaste da articulação", constata o reumatologista Cristiano Zerbini, coordenador do Núcleo Avançado de Reumatologia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. "Mas nem todo mundo apresenta sintomas", ressalva. "Por suportar o peso do corpo, o joelho, o quadril e a coluna são os mais afetados", nota o ortopedista Ricardo Cury, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Infelizmente, as desordens nas juntas não são assunto do passado. Estima-se que até um terço da humanidade conviva com elas. Com o aumento da expectativa de vida e a pandemia de obesidade, a artrose, a versão mais comum do martírio, amplia suas vítimas. "Depois dos 50 anos ninguém escapa desse problema marcado pelo desgaste da articulação", constata o reumatologista Cristiano Zerbini, coordenador do Núcleo Avançado de Reumatologia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. "Mas nem todo mundo apresenta sintomas", ressalva. "Por suportar o peso do corpo, o joelho, o quadril e a coluna são os mais afetados", nota o ortopedista Ricardo Cury, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
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