Robobees: Uma saída para o declínio mundial das abelhas



 
Diante do alarmante declínio da população de abelhas em todo o mundo, uma tendência que vem se intensificando ao longo das últimas décadas, uma pergunta fundamental ressoa: quem ajudará o vento em sua tarefa de transportar o pólen das flores? O desaparecimento gradual das abelhas gera uma série de consequências, e algo precisa ser feito antes que seja tarde demais.
Esse é o foco da equipe de cientistas das universidades de Harvard e Northeastern que desenvolve os Robobees, enxames de microrrobôs que seriam capazes de fazer o trabalho das abelhas de verdade, caso elas não consigam mais dar conta do recado.

As abelhinhas mecânicas incorporam os últimos avanços da microrrobótica para imitar as características físicas, a forma de voar e o comportamento dos insetos produtores de mel.
Um dos grandes desafios enfrentados pelos cientistas foi garantir que as abelhas artificiais conseguissem controlar o voo de forma autônoma. Para resolver o problema, dois controles foram instalados sob as asas mecânicas, permitindo que cada dispositivo se auto programe e realize manobras aéreas.
 Esta autonomia é reforçada com micros-sensores, que decodificam sinais ambientais, e processadores, que habilitam os robôs a tomar decisões durante os movimentos.
O próximo passo do projeto é conseguir coordenar um grande número de abelhas-robôs, para que possam atuar juntas e imitar as atividades dos enxames silvestres, empreendendo-as de forma mais rápida, confiável e eficiente.
O objetivo é fazer com que os enxames robóticos sejam capazes não só de polinizar flores, mas também de explorar ambientes perigosos (como zonas de desastre nuclear), realizar vigilância militar e mapeamentos climáticos e monitorar o tráfego, entre outras atividades.
Embora as esperanças e esforços se concentrem em assegurar a sobrevivência das abelhas, o projeto dos enxames de Robobees pode ser uma alternativa de emergência caso ocorra um declínio extremo de sua população no futuro, ou mesmo sua extinção.
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