DO
"NEW YORK TIMES"
Oslo é uma cidade que importa
lixo. Parte vem da Inglaterra, parte vem da Irlanda e parte vem da vizinha
Suécia. Ela inclusive tem planos para o mercado americano.
"Eu
gostaria de receber alguma coisa dos Estados Unidos", disse Pal Mikkelsen
em seu escritório, numa enorme usina na periferia da cidade, onde o lixo é
transformado em calor e em eletricidade. "O transporte marítimo é
barato."
Oslo,
onde metade da cidade e a maioria das escolas são aquecidas pela queima do lixo-lixo
doméstico, resíduos industriais e até resíduos tóxicos e perigosos de hospitais
e apreensões de drogas-, tem um problema: o lixo para queimar se esgotou.
O
problema não é exclusivo de Oslo. Em toda a Europa setentrional, onde a prática
de queimar lixo para gerar calor e eletricidade disparou nas últimas décadas, a
demanda por lixo é muito superior à oferta.
Para alguns, pode parecer
bizarro que Oslo recorra à importação de lixo para produzir energia. A Noruega
está entre os dez maiores exportadores mundiais de petróleo e gás e tem
abundantes reservas de carvão e uma rede de mais de 1.100 usinas hidrelétricas
em suas montanhas, ricas em água. Mikkelsen, no entanto,disse que a queima do lixo é "um jogo de energia renovável para reduzir o uso de combustíveis fósseis".
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