COMO NASCEU A CAPADÓCIA

 

Há milhares de anos atrás um grupo de vulcões ancestrais, o Monte Ercyies, o Monte Hasan e o Monte Melendiz, cuspiram camada após camada de espesso tufo vulcânico que cobriu a paisagem ao longo de quilómetros e quilómetros. Através dos séculos, o vento e a chuva trabalharam as rochas macias, esculpindo desfiladeiros espetaculares e dramáticos pináculos de rocha – as “chaminés das fadas” – que criaram a paisagem lunar da Capadócia.

Mas a Capadócia sempre foi mais do que a sua paisagem dramática. O ser humano também deixou a sua marca única na região, esculpindo grutas nas rochas para armazenagem, estábulos, casas e até cidades inteiras debaixo de terra. Até hoje muitos dos pináculos são ainda habitados e muitos dos armazéns cavados na rocha são ainda utilizados para armazenar uvas, limões, batatas e pão para o inverno.

Há muito tempo, a Capadócia era habitada por cristãos que também esculpiram milhares de grutas nas rochas para fazer igrejas, capelas e mosteiros. Muitas destas igrejas foram decoradas com frescos de santos medievais cujas imagens fantasmagóricas ainda nos olham das paredes. No século 21 estas igrejas ancestrais constituem um dos mais extraordinários pontos turísticos para os visitantes.

AS CHAMINÉS DAS FADAS

Nos tempos antes do turismo os habitantes locais chamavam a estas estranhas formações rochosas cónicas que os rodeavam kales ou “castelos”. Hoje em dia estas extraordinárias estruturas são chamadas normalmente de peribacalari ou “chaminés das fadas”. Existem numa grande variedade de formas e tamanhos mas a maioria são altas e de forma fálica com uma capa de rocha mais dura que protege a rocha macia interior da erosão. Eventualmente esta capa mais dura acabará por cair, após o que o vento e a chuva começam a talhar o cone até que este também cairá.


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