Um homem
morreu repentinamente. Ao dar-se conta disso,
viu que Deus se aproximava,
trazendo uma mala.
Deus lhe
disse: Filho, é hora de irmos.
O homem
assustado perguntou a Deus:
Já? Tão rápido! Eu tinha tantos planos...
Sinto
muito filho, mas este é o momento de tua partida.
O que traz nessa mala? Teus pertences.
Meus pertences? minhas coisas, roupas, dinheiro?
Sinto
muito filho, as coisas materiais que você tinha nunca te pertenceram,
eram da
Terra. Então são minhas lembranças?
Sinto muito filho, essas não vêm com você,
nunca te pertenceram...
Eram do
tempo. Minhas habilidades então?
Sinto
muito filho, mas também estes nunca te pertenceram, eram das circunstâncias.
Então aí têm meus amigos, meus familiares?
Sinto
muito filho, mas estes nunca te pertenceram... Eram do caminho.
Então minha mulher e meus filhos? Sinto muito
filho, eles nunca te pertenceram,
eram de teu coração.
Meu
corpo? Sinto muito filho, este nunca te
pertenceu, era do pó.
Então minha alma? Sinto muito filho, mas ela nunca te pertenceu.
Era minha.
Então o
homem, cheio de medo, tirou a mala de Deus e abriu, e se deu conta que estava
vazia. Com uma lágrima de desamparo caindo de seus olhos, disse a Deus:
Nunca
tive nada? Sim, filho. Cada um dos
momentos que você viveu foi só teus.
A vida é
só um momento, um momento todo teu.
Aproveite-a em sua totalidade, que nada do
que acredita que te pertença te detenha.
Viva o momento, viva tua vida e não se esqueça
de ser feliz.
colaboração - Roberto
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