Conhecer
a história do dinheiro é uma forma de se conhecer, também, um pouco da história
das sociedades capitalistas. Símbolo de trocas comerciais e da riqueza do
mundo, é difícil imaginar que um dia as
populações de diferentes países adquiriam produtos através do escambo, ou mesmo
que um animal como a vaca já foi usado como "moeda". Algumas
curiosidades sobre o dinheiro podem ser encontradas na Galeria de Valores,
exposição permanente do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de
Janeiro. A mostra apresenta a história do dinheiro através de cerca de 2 mil
peças, selecionadas entre as 38 mil que compõem o acervo numismático do Banco
do Brasil.
A moeda moderna foi inventada no século 7 a.C em uma região onde hoje fica a Turquia. “A moeda mais antiga é a da Lídia, criada por volta de 640 a.C. Foi a primeira moeda de que se tem notícia, feita de uma liga metálica de ouro e prata”, conta João Henrique Pires Soares, arte- educador do CCBB.
Antes de as moedas serem cunhadas, havia outras formas de se fazer trocas comerciais. Nos primórdios, quando as pessoas queriam ou precisavam de algo que não possuíam, ofereciam algum produto que tinham, através de trocas diretas, também conhecidas como escambo. Com o aumento das relações comerciais, esse processo ficou pouco eficiente.
Posteriormente, diversas mercadorias passaram a exercer o papel de meio de troca, como o trigo, o sal e o gado. Ação do tempo, a falta de homogeneidade, a dificuldade de manuseio e de transporte, bem como a impossibilidade de divisão atrapalhavam a função dessas mercadorias como “moeda”. No entanto, elas foram muito importantes para o comércio no período pré-moeda. Não à toa, afetaram o vocabulário relativo ao dinheiro: pecúnia (dinheiro) e pecúlio (dinheiro acumulado) são derivadas da palavra latina “pecus” (gado). A palavra “salário” tem origem na utilização do sal para o pagamento de serviços prestados.
A moeda moderna foi inventada no século 7 a.C em uma região onde hoje fica a Turquia. “A moeda mais antiga é a da Lídia, criada por volta de 640 a.C. Foi a primeira moeda de que se tem notícia, feita de uma liga metálica de ouro e prata”, conta João Henrique Pires Soares, arte- educador do CCBB.
Antes de as moedas serem cunhadas, havia outras formas de se fazer trocas comerciais. Nos primórdios, quando as pessoas queriam ou precisavam de algo que não possuíam, ofereciam algum produto que tinham, através de trocas diretas, também conhecidas como escambo. Com o aumento das relações comerciais, esse processo ficou pouco eficiente.
Posteriormente, diversas mercadorias passaram a exercer o papel de meio de troca, como o trigo, o sal e o gado. Ação do tempo, a falta de homogeneidade, a dificuldade de manuseio e de transporte, bem como a impossibilidade de divisão atrapalhavam a função dessas mercadorias como “moeda”. No entanto, elas foram muito importantes para o comércio no período pré-moeda. Não à toa, afetaram o vocabulário relativo ao dinheiro: pecúnia (dinheiro) e pecúlio (dinheiro acumulado) são derivadas da palavra latina “pecus” (gado). A palavra “salário” tem origem na utilização do sal para o pagamento de serviços prestados.
A
utilização da moeda moderna facilitou bastante as transações comerciais, por
solucionar os problemas presentes na moeda-mercadoria, e permitiu a acumulação
de riqueza, já que não era perecível. Durante muito tempo, houve uma relação
entre o valor da moeda e o peso do metal precioso que a constituía.
“Como o próprio metal das moedas tinha valor, elas eram raspadas para a retirada do metal. Hoje, nossas moedas de 50 centavos têm inscrições nas laterais e as de 10 centavos, apresenta serrilhas. Para se evitar essa raspagem, surgiram essas serrilhas. Se elas se desgastarem, é porque aquela moeda não tem mais o valor correspondente em peso. Muito da evolução do dinheiro se dá por conta das falsificações”, explica João Henrique.
“Como o próprio metal das moedas tinha valor, elas eram raspadas para a retirada do metal. Hoje, nossas moedas de 50 centavos têm inscrições nas laterais e as de 10 centavos, apresenta serrilhas. Para se evitar essa raspagem, surgiram essas serrilhas. Se elas se desgastarem, é porque aquela moeda não tem mais o valor correspondente em peso. Muito da evolução do dinheiro se dá por conta das falsificações”, explica João Henrique.
Exposição
no Centro Cultural Banco do Brasil
conta a história do dinheiro
conta a história do dinheiro
Exposição
permanente do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro
http://redeglobo.globo.com/globouniversidade
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