Dieta Hormonal



Sucesso no Canadá e nos Estados Unidos,
dieta hormonal propõe reprogramação através da alimentação

 Imagine seguir um programa alimentar durante seis semanas, recuperar o equilíbrio hormonal, perder peso e reduzir o estresse. A proposta está no livro "The hormone diet" ("A dieta hormonal", em tradução livre), da naturopata canadense Natasha Turner e já é sucesso entre americanos e canadenses. A dieta começa com duas semanas de desintoxicação de alimentos considerados causadores de alergias, inflamações e enxaqueca. Depois, há a recolocação gradual desses alimentos no cardápio e, por fim, a introdução de ioga, exercícios aeróbicos ou alongamento no dia a dia do paciente. A perda de peso das primeiras duas semanas fica entre 2kg e 5kg; nas demais entre 1,5kg e 2kg. Bom né? Nem tanto. A reprogramação hormonal pela dieta tem fundamento, mas não é para qualquer um.
- Um homem de 40 anos sedentário e com gordura abdominal terá desenvolvido resistência à insulina. O pâncreas então produzirá mais hormônio para compensar isso e haverá desequilíbrio, aumentando o risco de algumas doenças, como diabetes tipo 2. Esse desequilíbrio é uma consequência do estilo de vida desse homem e pode ser reequilibrado através de dieta e exercícios físicos - explica o endocrinologista especialista em reposição hormonal Antônio Carlos Minuzzi, professor convidado da Universidade Johns Hopkins, nos EUA. - Já uma mulher na menopausa não pode pensar em reverter esse quadro através de mudanças alimentares - esclarece.

No Brasil as naturopatas Eliana Pyhn e Maria Lúcia dos Santos, autoras do livro "O hormônio nosso de cada dia" (Editora Senac SP) desenvolvem um programa semelhante ao canadense, com base em nutrição, terapias corporais e fitoterápicos. Elas defendem que a desintoxicação deve ser feita periodicamente, já que somos contaminados por fatores como má alimentação, estresse e até poluição. "Limpar" o organismo seria, portanto, uma maneira de fazê-lo funcionar melhor.
- O ideal é favorecer as saídas de toxinas através da urina, bebendo muita água; da pele, fazendo saunas e escovações; do intestino, fazendo-o funcionar bem; e do pulmão, respirando melhor - explica Maria Lúcia. - Com isso estarão equilibrados, por exemplo, a adrenalina, que controla a ansiedade; a leptina, relacionada à saciedade e a cortisona, que ajuda a reter menos líquido. Tudo isso junto ajuda a perder peso.

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