Na luta contra o câncer


Na Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp/SP) o professor e pesquisador Yong Park já obteve importantes constatações sobre os efeitos do alimento contra a patologia. "Alguns tipos de própolis classificados até o momento foram testados in vitro e os resultados apresentam-se satisfatórios quanto à prevenção e evolução de tumores", revela.


Para chegar a esse resultado, o pesquisador colheu e analisou extratos em diversas regiões do País e detectou a presença de compostos capazes de combater uma substância cancerígena conhecida como dioxina - frequentemente associada ao surgimento de tumores no cérebro, pulmões e próstata. Os estudos ainda estão sendo realizados.
Os flavonoides são os grandes responsáveis por essa ação anticancerígena, já que estão mais presentes na própolis do que em qualquer outro alimento. "Os compostos fenólicos têm a capacidade de seqüestrar os radicais livres produzidos pelo nosso organismo, evitando, assim, que atuem nas células e desencadeiem doenças como o câncer", completa o professor.
Preso na garganta
 
A presença dessas substâncias garante não apenas a atuação contra o câncer, como também está por trás de muitos outros benefícios; para começar, são elas as responsáveis por prevenir inflamações e infecções, como aquelas que provocam incômodas dores de garganta. "Os compostos fenólicos presentes na própolis fortalecem o sistema imunológico e impedem as inflamações", explica Yong Park.
O alimento também apresenta forte atividade antimicrobiana, ou seja, atua sobre a proliferação de bactérias - ação relacionada à presença de Artepelin C e também aos compostos fenólicos. Além disso, por minimizar a presença de radicais livres, os flavonoides exercem efeito antioxidante, protegendo as células contra a degradação e o envelhecimento e assegurando a vitalidade do organismo. 

revistavidanatural -  por Geisa D'avo


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