Trocas que valem a pena

Cebola branca por cebola roxa:  Essa troca pode ser estendida à alface e ao repolho: prefira sempre o roxo. As hortaliças com essa cor abrigam um pigmento que aplaca o colesterol, a antocianina. “Experimentos feitos em animais no nosso laboratório mostraram que ela reduz consideravelmente a concentração da gordura no sangue”, conta a professora Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa. “A substância inibe uma enzima que participa da síntese de colesterol no fígado, além de aumentar sua eliminação do organismo.”  Morangos  e cerejas, saiba, tambem são reservas de antocianinas.

Molho branco pelo de tomate:  O macarrão é o mais inocente por aqui. Quem incentiva ou não a escalada do colesterol  é o molho — sempre. O branco é bem gordo.  Em 2 colheres de sopa encontramos  4,5 gramas de gordura.  Como o preparo exige creme de leite e queijo, o prato fica cheio de ácidos graxos saturados.  Uma bela macarronada ao sugo não guarda esse perigo. Nas mesmas 2 colheres de sopa,  há somente  0,1 grama de gordura. “Apenas procure usar o molho de tomate feito em casa e evitar a manteiga no momento de refogá-lo”, orienta a nutricionista Ana Maria Lottenberg. E, se  possível,  opte pela  massa integral.


Picanha por lombo: O porco não é mais gordo que o boi nem o boi é mais gordo que o porco. Tudo é uma questão de corte. Há peças bovinas com menos gordura saturada, caso da alcatra e do filé mignon, e há aquelas parrudas, como a picanha e o cupim. O mesmo raciocínio se aplica à carne suína: o lombo é mais magro que o pernil. Mas saiba que há medidas para retalhar o possível malefício de qualquer corte rechonchudo. “Limpe a peça antes de cozinhá-la, retirando toda gordura aparente”, ensina Ana Maria. Até porque, apesar de a gente não ver, altas doses do nutriente já estão emaranhadas na carne.
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